segunda-feira, 30 de junho de 2008

A felicidade dos outros



Engraçadas as relações, não? Você procura uma amiga pra dividir um momento feliz seu, de sua família e começam os detalhes: “eu acho que deveria ser assim, mas e se vocês fizessem assado, mas será que não seria melhor do outro jeito?”... Por que será que as pessoas estão perdendo a capacidade de ouvir e deixar que a felicidade do momento transborde e se espalhe? Capacidade de ficar apenas feliz pelo amigo. Eu também tenho um monte de “senãos” e “porquês” para os momentos felizes dos outros - tudo bem, às vezes, não me contenho – mas, tenho tentado não me intrometer neles. Como você mede a felicidade? Quem somos nós para dizer de que modo ela deve ser vivida? Por que estragar tudo com um comentário “racional”?A sua razão não é a minha e a minha não é a sua... Vamos parar com as fórmulas da vida correta e perfeita. Eu moro de aluguel. Já tivemos nosso cantinho e precisamos vender. Gisele, vocês deviam fazer um esforço e comprar um imóvel, o dinheiro do aluguel é jogado fora! É? Não. Eu pago para morar. Não sei ainda onde queremos fixar residência e não posso me enfiar em um financiamento aqui, pra depois mudar pra Santa Periquita do Mato Dentro! Além do mais, quando eu morrer o imóvel vai ficar aqui. É, mas você pode deixar alguma coisa pra sua filha! Vou deixar: o conhecimento e o desapego. Meu pai não me deixou nenhum imóvel e eu não tô nem aí; queria era ele comigo aqui mais um pouquinho... A gente está no mundo de passagem, as casas, os carros, as jóias são emprestadas de geração a geração. O importante para uns é uma bela viagem de lua-de-mel. Acho viagem um desperdício! Pra mim, legal é festa de casamento! A gente tira uma foto da pracinha em Marília e diz que é no sul da Itália, quem vai dizer que não? Outros querem um lindo cordão de ouro, eu quero uma bijoux com muito strass. Óculos de marca, guarda-chuva de butique? Perco tudo! Está vendo como os valores são diferentes? Uns acham que a preferência é dos mais velhos, que – logo, logo – não terão mais oportunidade de fazer. Outros acham que a preferência é dos mais novos, que ainda não fizeram o suficiente. Fizeram o quê? Whatever! Você é católico, eu sou espírita, fulana é evangélica, cicrano é ateu. E todos se respeitam. O importante é que a diversidade deixa o mundo muito interessante, e que a gente continua se amando, o resto não é importante.

Por Gisele Braz.

domingo, 29 de junho de 2008

Nina Hagen - Naturträne (Rockpalast)

Se você só conhecia aquela versãozinha trucadinha pobrezinha do edson cordeiro...

sábado, 28 de junho de 2008

O Destino de Miguel

Todos os palavrões e mais alguns estão nas vozes de um célebre elenco, que reúne nomes como Wagner Moura, Lázaro Ramos, Bruno Garcia, Lúcio Mauro Filho, Jair de Oliveira, Iggor Cavalera, Caetano Veloso e Sidney Magal.

Essa turma e outros famosos toparam uma brincadeira maluca: dublar uma versão cômica-pornô dos filmes de época oscarizados "Shakespeare Apaixonado" e "Elizabeth" (1998) --na internet, redublagens são comuns, mas não com celebridades.

Os dois longas têm como ator principal Joseph Fiennes, que na versão vira Miguel, um cara que quer "traçar" --para usar uma palavra mais publicável do que a original-- todo mundo, mulheres e principalmente homens. Sua voz é a de Zéu Britto, ator e músico baiano, da turma de Moura e Lázaro. A primeira "obra" foi "O Destino de Miguel", versão de "Shakespeare Apaixonado". Caiu na internet em 2005 e teve mais de um milhão de acessos. A continuação, "O Retorno de Miguel", redublagem de "Elizabeth", chegou à internet nesta semana.

A brincadeira foi idéia de André de Moraes, 31, ator e músico, que participou da elaboração de trilhas sonoras de filmes como "Lisbela e o Prisioneiro" e "Meu Tio Matou um Cara". Ele trabalhava na trilha e na criação de "Sexo Frágil" (2003), de João Falcão, um dos primeiros trabalhos televisivos da turma de Moura, Lázaro e Bruno Garcia. Lúcio Mauro Filho e Zéu Britto também eram da série, em que todos interpretavam homens e mulheres.

"Mostrei a idéia e os caras piraram. Todo mundo queria fazer. Era uma coisa de amigos, que a gente via quando ia na casa um do outro. Mas aí colocaram na internet e foi uma loucura. Fiz 'O Retorno' e pus nesta semana no [site] MySpace."

Além de atores, teve adesão de músicos com quem já fez trilhas, como Caetano, Cavalera e Magal. Como ator, Moraes está no elenco de "Os Desafinados", com Rodrigo Santoro e Selton Mello, que estréia em agosto.
Gente esse aqui é hilário e tem uma estorinha super bem elaborada. Eu dei boas risadas, divirtam-se.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Caio Fernando de Abreu



Você quer escrever. Certo, mas você quer escrever? Ou todo mundo te cobra e você acha que tem que escrever? Sei que não é simplório assim, e tem mil coisas outras envolvidas nisso. Mas de repente você pode estar confuso porque fica todo mundo te cobrando, como é que é, e a sua obra? Cadê o romance, quedê a novela, quedê a peça teatral? DANEM-SE, demônios. Zézim, você só tem que escrever se isso vier de dentro pra fora, caso contrário não vai prestar, eu tenho certeza, você poderá enganar a alguns, mas não enganaria a si e, portanto, não preencheria esse oco. Não tem demônio nenhum se interpondo entre você e a máquina. O que tem é uma questão de honestidade básica. Essa perguntinha: você quer mesmo escrever? Isolando as cobranças, você continua querendo? Então vai, remexe fundo, como diz um poeta gaúcho, Gabriel de Britto Velho, "apaga o cigarro no peito / diz pra ti o que não gostas de ouvir / diz tudo". Isso é escrever. Tira sangue com as unhas. E não importa a forma, não importa a "função social", nem nada, não importa que, a princípio, seja apenas uma espécie de auto-exorcismo. Mas tem que sangrar a-bun-dan-te-men-te. Você não está com medo dessa entrega? Porque dói, dói, dói. É de uma solidão assustadora. A única recompensa é aquilo que Laing diz que é a única coisa que pode nos salvar da loucura, do suicídio, da auto-anulação: um sentimento de glória interior. Essa expressão é fundamental na minha vida.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Certa ou errada?



A transformista Rogéria afirmou ser contra as atitudes dos militares homossexuais presos, Laci Araújo e Fernando Alcântara Figueiredo.

“Eles sendo gays não deveriam procurar a corporação. Se você é gay no Exército, você tem que seguir a linha de conduta do Exército", afirma Rogéria.

"O sujeito tem que incorporar o bofe, e o único que deve saber que ele é gay é o parceiro. Ser conhecida como Cássia Eller é uma chacota. Eu, por exemplo, pedi para não servir. Eu era muito mariquinha e fiquei nervosa só em pensar em ver vários homens nus", completa.
(fonte g on line)

quarta-feira, 25 de junho de 2008










No Brasil ninguem curtiu drum'n bass por muito tempo, como aqui o publico "muderrrno" é muito volúvel, careta e ligado apenas em modismos, o gênero, na minha opinião o melhor das pistas não vingou muito. Tinha até noite cativa no extinto LOVEe, comandado pelo dj Marky, sempre com os melhores djs de drum'n bass, os gringos e os daqui. Os djs brasileiros de drum'n bass são os que mais arrasam pelas noites afora no mundo, em londres a maioria tem noites garantidas. Marky, Patife e Andy são os mais conhecidos por aqui por que já lançaram cds e têm inúmeras parcerias com muitos artistas conhecidos. Eu sempre curti drum'n bass e acima estão os albuns que eu mais gosto. São todos com aquela levada jazz & cool que nos arrebata numa viagem à sonoridades cheias de timbres climáticos e com baixos e contra-baixos acusticos que só as grandes bandas de jazz possuem. São do selo londrino Moving Shadow, que na minha opinião possui o melhor casting. Se você ainda não ouviu não sabe o que está perdendo.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

sylvester - you make me feel (mighty real)

E não é minha gente?????

Ator de Borat lançará filme sobre fashionista gay


Os rumores de que Sacha Baron Cohen - comediante famoso por Borat - estaria fazendo um longa-metragem baseado em seu novo personagem Bruno são verdadeiros. O filme já tem até data de lançamento. Em 15 de maio de 2009, deve chegar às telas o filme com o título que deve ser o mais longo da história do cinema:

“Bruno: Delicious Journeys Through America for the Purpose of Making Heterosexual Males Visibly Uncomfortable in the Presence of a Gay Foreigner in a Mesh T-Shirt”.

Em tradução livre, Bruno: deliciosa jornada pela América pelo propósito de deixar machos heterossexuais visivelmente desconfortáveis na presença de um gay estrangeiro vestindo uma camiseta de malha. Como Borat, Bruno é um personagem completamente fora dos padrões, dessa vez um fashionista austríaco, que teve origem na série de Sacha no canal americano HBO, e que também já foi exibido no Brasil no canal Sony, "Da Ali G Show".

E aqueles dois?



O militares e os evangélicos são inspirados pelo mesmo mal. O do orgulho. Até o final da década de 60, eram os militares que mandavam , e quando chegaram os anos 70 eles estavam com tudo, os militares. Queriam mandar na vida do povo. Dizer do que rir, o que ouvir, o que ler, o que saber, o que vestir, o que se comportar. E infelizmente muitas famílias, humildes no seu saber e ignorância, entraram nessa onda. E os que questionavam tamanha ignorância, os que lutaram contra essa ditadura, que nada mais foi do que um abuso de um poder já corrompido, muitos deles foram mortos, expatriados, humilhados, muitos tiveram seus bens roubados, foram torturados, estuprados, despedaçados, queimados, e varridos para baixo do tapete. Até hoje, se noticía de alguém que quer saber de um filho, um marido, uma irmã, que, uma noite teve a casa invadida pelos militares e foi levado para nunca mais voltar. Desaparecer para sempre com quem não respeita a pátria. Com quem não se encaixa no padrão da família brasileira. Esses eram os escritores, muitos, muitos mesmo, e também artistas. Atores, atrizes, autores de teatro, donos de jornal, estilistas, cantores, compositores, poetas, todos foram perseguidos pelo exército, presos e torturados. Eram obrigados a confessar tudo quando eram mentiras, calúnias inventadas geralmente por alguém que se valia da situação para se vingar dos outros. Muitos morreram por isso também. E quando não havia motivo nenhum e eles queriam pegar a pessoa assim mesmo declaravam que era homossexual, ou antes, pederastas, essa palavra os militares usam muito até hoje. Eles adoram essa palavra, pederasta. Com aqueles rapazes do exército foi a mesma coisa. Diante da coragem deles em assumirem publicamente o seu envolvimento, Laci Marinho de Araújo foi detido dia 4, acusado de deserção, e Fernando Alcântara de Figueiredo foi preso 10 dias depois.
Foram presos e estão sendo torturados sim, porque o exército não passa de um monte de sádicos e loucos para defenderem a honra do quartel brasileiro. O que mais me admira nessa arbitrariedade toda é que o presidente Lula aparentemente não está nem ai. Cada dia que passam aqueles dois presos, diminuem as chances de eles saírem vivos dali. Sim por que aqui no Brasil, sempre se matou homossexuais na surdina e todos, mas todos mesmo aceitam isso calmamente. E os assassinos impunes. Qualquer dia leremos a noticia de que os rapazes se suicidaram na cadeia. Se já foram acusados injustamente de deserção, o próximo passo será esse. E então será mais um crime que a sociedade ignora com seu silencio sorridente. As coisas ruins se repetem e as pessoas não prestam atenção. O Brasil tem a memória muito curta. E ai, senhor presidente? O que tu vais fazer? Tá esperando o que?

domingo, 15 de junho de 2008

Rinocerose - Cubicle

Meus gringos prediletos...adoro a ferrari batida da capa do disco e as guitarras ruidosas em cima de todas as canções.

sábado, 14 de junho de 2008


Esse novo livro de Patricia Melo, trata de duas paixões, é bom logo avisar, cultivadas de modo mais que peculiar. Como leitor, o herói de Jonas, o copromanta corrige os romances que lhe caem nas mãos, quer se trate de Dostoiévski ou Nabokov. E, no terreno da adivinhação, o herói tem seu próprio sistema, baseado no estudo compenetrado das formas do bolo fecal. Corrigir romances, decifrar fezes: meras esquisitices, até o momento em que, ao ler “Copromancia”, conto de Rubem Fonseca, Jonas chega à certeza alucinada de ter sido dolorosamente plagiado por seu ídolo. Para piorar as coisas, a realidade resolve dar uma mãozinha à obsessão, e o escritor passa a freqüentar a biblioteca, fazendo (ou talvez simulando?) pesquisas para seu próximo romance.
A partir daí, o enredo mergulha numa espiral vertiginosa de perseguição e loucura. A leitura fervorosa que se transforma em suspeita de plágio (“Nunca se sabe do que um escritor é capaz”) vai aos poucos roubando a substância do herói:
os livros de Rubem Fonseca seriam uma transfiguração da vida de Jonas, ou esta seria um reflexo fantasmagórico do que se passa nos livros do autor carioca? No ponto mais baixo dessa espiral, está a figura eqüina e grotesca de Zoé, que Jonas transforma em sacerdotisa da copromancia. Sumo mistério ou simples miséria? Segredos ocultos ou sordidez à mostra? Com esta fábula carioca feita de desvario e solidão, Patrícia Melo inscreve seu herói singular na galeria romanesca de pobres-diabos que é um dos veios centrais da literatura brasileira.

The Donna Summer Special - Bad Girls

Esse especial eu assisti na globo a 80 anos atrás. Bad Girls foi um dos primeiros lps que comprei...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Conversando


Nós os macacos somos todos matadores, pichadores, linchadores, sonegadores, mentirosos, assassinos, estupradores, fazemos de tudo para nos sairmos bem com o bolso cheio. É disso que se compõe a sociedade hoje, de macacos espertos.
Possuir identidade nos dias de hoje é um ato irascível. Provavelmente porque as pessoas querem sempre ser o que não são. Qual das verdades atuais reflete o verdadeiro espírito dessa época difícil e apavorante que atravessamos, sem ao menos tomar conhecimento de quem somos na realidade, senão um povo manchado pela corrupção que agora se instalou até mesmo nas escolas entres as crianças? Toda essa cacofonia atual da vida me faz lembrar uma música da Rita Lee chamada “João Ninguém”. Será que nos basta possuir as coisas, e também destruí-las? Aquilo que somos é o que molda o planeta é o que conduz a vida. O preconceito e a ignorância que infelizmente ainda estão muito entranhados em nós os macacos, estão logo abaixo do orgulho e da ambição desenfreada na lista dos sentimentos latentes em cada um de nós. Sem falar na mania de grandeza que alguns possuem, e que não adianta nem mesmo você saber mais do que eles, pois sempre vão ter um jeito de te passar a perna.
As pessoas também adoram ver algo errado no amor, pois são programadas assim. Pela sociedade e pela educação falhas, pela igreja que não vale nada e não forma mais homens de bem há muito tempo, pelo próprio meio ambiente. Se tudo não estiver certinho como eles gostam, homen com mulher, vão achar esquisito e inaceitável, porque na verdade eles é que são assim. São incapazes de entender que o amor nasce da empatia que você tem com alguém. Não se pode condenar o amor, seja ele como for hetero ou homo ou com diferenças de idade ou sei lá mais o quê. Deus em nenhum momento condena o amor. Os homens e os padres sim, sempre, todo dia. Mesmo quando praticam sua pedofilia doente.
Essa é a pior forma de preconceito, se você for gay, bonito, inteligente, discreto, estudioso, as pessoas vão sempre gostar de você , conviver com você, te aceitar. Mas no fundo, irão sempre dar um jeito para que as coisas não dêem certo pra você. Vão te tratar como lixo e vão te encher de elogios referente ao seu corpo, e o pior você vai começar a gostar de ser tratado como lixo.
Esse é o pior preconceito, das pessoas do seu próprio meio, como já aconteceu comigo.
O jovem de hoje não tem poder de escolha. Porque a mídia manda em tudo. A mídia dita, a musica que você vai ouvir, a moda que você vai seguir, a droga que você vai usar, você não tem opção nenhuma. E se possuir identidade própria você está fodido porque vai ficar alienado. Não tem escolha, ou você gosta daquilo, ou não faz parte. Mas fazer parte do quê?
O jovem de hoje não sabe amar, por medo de se apegar, não quer se apegar a nada. O jovem de hoje, quer curtir, quer se drogar, quer roubar e matar, espancar e violentar. Porque quando você se apega demais a algo você acaba sendo devorado e sem saída. Nada mais é seguro no seu mundo, meu amigo. Nesse mundo medíocre cheio de merda até o pescoço. Mesmo quando tudo está contra você, a vida, a família, a escola, o emprego, namorado, amantes, pais, amigos, o caralho, tudo. Se você acaba se apegando a algo, acaba sendo consumido porque vai estar totalmente imune, esgotado, de lutar, de se revoltar, de ansiar por uma pureza que não existe mais, de sofrer com tudo o que acontece à sua volta e se perguntando até quando vai durar essa porra. Quando é que tudo vai explodir de uma vez. Por isso as pessoas se drogam tanto, além do normal, além da mera diversão, pois querem desesperadamente escapar de si mesmas, sentem-se no limite de uma irrealidade, ultrapassando o ponto suportável até onde a dor aguenta, quando a única coisa que acalma todo esse desespero é a anestesia, a paralisação total dos sentidos. É se entregar ao desespero do sexo anônimo e repleto de perigos com qualquer um. Ou ficar paralisado, dopado, começar a agir como um robô atendente de telemarketing, a voz mecânica da felicidade que tem um preço alto, a atitude falsamente positiva dada pelas terapias alternativas, a figura triste que sorri, tentando escapar do inferno, descobrindo que o inferno é o próximo que te deseja, na noite ao teu lado, no meio da música alta tentando te roubar. Somos todos vítimas um do outro, vitimas da carne do próximo.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Expose- Come Go With Me

Elas gravaram um disco super dançante com o mesmo produtor da Taylor dayne que eu agora não lembro o nome, mas eu chego lá. Esse vídeo é uma de minhas músicas prediletas e dancei muito isso na ZOOM. Há 98 anos atrás.

The B-52's - Funplex

Não tem Scissor Sisters certo, meu bem! B52s ontem, hoje e sempre. Dance diaba!

Amy Winehouse - Addicted

Eu adoro Amy Winehouse, não ligo dela ser louca porque seu talento é, dentre poucos os gringos que gosto, além de legítimo, dos melhores dessa molecada idiota que vive sendo promovida pela MTV. Essa canção é a minha predileta, quando a ouvi a primeira vez não estava vendo quem era, mas a letra era tão boa musicalmente e ao mesmo tempo tão engraçada, que corri pra frente da tv pra ver quem era e dei de cara com essa performance impagável. Cínica, chique e vibrante. Uma pena que as loucuras dela se sobressaiam devido ao exagero da mídia em promove-las tão somente, sem dar maior importancia ao trabalho, de maneira a ofuscar um pouco o seu talento legítimo que ninguem presta muita atenção. São todos uns burros.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

The Big Penis Book


As mulheres, e muitos homens também, costumam dizer em voz baixa que "tamanho não é documento", mas, nos últimos dias, chegou às livrarias, para encorajar o público a dar uma ou várias olhadas, o título "The Big Penis Book", que defende a tese de que o comprimento e a largura do pênis importam, sim.

O volume, publicado pelo editora de artes "Taschen", reúne cerca de 400 fotografias - artísticas e pornográficas - que mostram uma realidade que, para a maioria das mulheres e gays, se encontra distante: membros com medidas, no mínimo, extra-grandes.

E, embora "a maioria dos homens que posaram não seja profissional", disse em entrevista à Agência Efe a editora dos livros de sexo da "Taschen", Dian Hanson, eles ficaram nus para mostrar que estão acima das estatísticas e do tamanho médio, o que já pode ser verificado na própria capa do título.

O livro começa como um jogo: assim que retira o plástico que envolve a capa, o leitor descobre que as cuecas do modelo que a ilustra também podem ser retiradas.

É então que um outro panorama é vislumbrado, já que o homem que posa é considerado o proprietário "do maior pênis - 11 polegadas (27,94 centímetros) - dos últimos tempos", afirmou Hanson. Na minha opinião a editora não pesquisou muito pois existem muitos por ai bem maiores, eu garanto.

As outras instantâneas foram tiradas por fotógrafos não profissionais e "correspondem ao período de liberação sexual". Ou seja, trazem modelos não profissionais das décadas de 70 e 80 em situações "mais naturais", o que, segundo Hanson, torna "tudo "mais espontâneo e próximo das pessoas que vemos nas ruas".

Os fotógrafos selecionados pela editora "Taschen" eram, inicialmente, aqueles que "publicavam em revistas de sexo", onde, "surpreendentemente, são encontradas fotos artísticas", apesar de algumas, aparentemente, terem sido feitas por adolescentes que se liberaram em uma viagem de estudos, por exemplo.

O conceito do livro partiu da tese de Hanson de que, "quando um homem tem um pênis muito grande, quer mostrá-lo e quer que os outros o vejam". Por isso, para conseguir editar o livro, ela teve que revirar arquivos e trabalhar muito - sem que isso a tenha deixado esgotada - para fazer uma seleção das milhares de fotos de homens muito bem dotados com as quais se deparou.

"Realmente, me diverti muito na edição das fotografias", e "nunca me entediei por vê-las", afirmou Hanson, rindo maliciosamente.

Segundo a editora, que durante 25 anos trabalhou para revistas masculinas selecionando instantâneas de mulheres, dessa vez, o trabalho de edição "foi muito mais interessante e estimulante" do que outros feitos anteriormente.

Não por acaso, outro grande livro publicado pela mesma editora saiu de sua mente. O título "The Big Book of Breast" ("O Grande Livro dos Seios", em tradução livre) foi o que influenciou o atual volume sobre pênis, órgão do ser humano que pode "ter tanta força como o peito".

E tanto os peitos como os pênis são "igualmente populares para mulheres e homens", disse Hanson, que escreveu no prefácio do livro: "Os pênis grandes nunca saem de moda".

"As mulheres vão comprar este livro" (e muitos homens também) - que já é campeão de vendas em alguns países da Europa, segundo Hanson - porque "é certo que elas se interessam por pênis grandes", e este livro é para ser visto, e não lido, não porque não haja texto - em inglês, francês e alemão -, mas porque a maioria das pessoas param a leitura no título.

Neste caso, é verdadeira a frase "uma imagem vale mais que mil palavras", e, com este volume, "as mulheres vão conseguir deixar os homens nervosos", declarou a editora.

E se o livro é sobre tamanhos grandes, qual é o tamanho máximo para uma relação heterossexual satisfatória? Hanson disse "que, provavelmente, são oito polegadas (20,32 centímetros)". Mas, segundo um comunicado da "Taschen", só 2% da população mundial masculina tem um pênis com este tamanho. Isso por que ela não conversou com os homossexuais, que eu garanto são capazes de farejar, encontrar e também aguentar e muito, altas medidas.

Este livro "é bom para os homens, para que fiquem um pouco nervosos" e mudem "suas concepções de que as pessoas (homens e mulheres) avaliam apenas a personalidade" de seu amante". Se joga!! Já mediu o tamanho do seu??