terça-feira, 29 de julho de 2008

Madonna.


Catei essa foto do blog do meu amigo Superbacana Luiz Fernando, fiquei tão passado, quanto vcs devem estar agora olhando a foto da madame Ciccone, o que não é um bom fotoshop para esconder essa cara de véia , não é minha gentes???? Eu confesso que já fico nesse estado quando encaro uma daquelas "noitadas". Afffff!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Volte para o seu lar.


E passou mais um final de semana de Lei Seca. E nada de beber e dirigir. E os taxistas estão faturando como nunca. E a cidade diminuiu o número de atendimentos médicos por causa de acidentes no trânsito. E a gente começa a aprender a se divertir em casa.

Chega de boates. Os clubes correm o risco de ganhar a pecha de redutos de drogados e solitários desesperados ou esnobes. Com as restrições ao consumo de álcool, finalmente enterramos os anos 90. Ser clubber virou sinônimo de gente que parou no tempo.

É hora de fazer uma noite de jogos em casa, chamar aquele amigo solteiro que está interessado naquele colega, abrir um vinho e aproveitar a noite, a madrugada, sem culpa, e improvisar um cantinho para a turma dormir, e vamos reclamar de novos conflitos. Quem usou aquele seu creme anti-rugas caríssimo escondido no banheiro? A bicha louca queima seu sofá com cigarro! A desastrada quebra suas taças de cristal! O síndico uó te multa por causa algazarra!

Descobrimos uma nova forma de amizade. Nada de ficar gritando no ouvido do outro, como se fazia na pista. A gente tem de aprender a conversar. Quem não tem conteúdo vai ter de se virar para bater um bom papo.

Com a Lei Seca, caiu a ficha da inflação da noite. Como os preços das bebidas e dos ingressos são exorbitantes nas boates! Agora, em casa, dá para economizar nos drinques e guardar o dinheiro para viajar e outras coisas úteis.

Aos poucos, outros programas se candidatam a virar rotinas nos sábados e domingos, como ver vídeos legais e engraçados no YouTube, criar um novo blog, fazer um "playlist", aprender a mexer em um programa de tratamento de imagens e edição de som, com a ajuda dos amigos.

É evidente que os clubes mais sólidos e profissionais vão conseguir superar as turbulências do mercado. Mas eles precisam renovar suas atrações, espantando a mesmice e criando chamarizes extras. Nesse caminho, algumas casas noturnas vão sofrer com os novos hábitos estimulados pela Lei Seca, que é criticada pelo excesso de rigor e pela brecha para a prática da propina.

Em uma cidade hostil aos relacionamentos como São Paulo, nem sempre é fácil ter laços de intimidade, de ir a casa de um colega de trabalho ou se convidar. Às vezes, precisamos respirar, ver gente nova em um clube e enfrentar a loteria do amor e do sexo em uma pista. Nestes tempos de discursos neomoralistas e repressores, a saída mais prudente é se abrigar no melhor lugar do mundo: a sua casa.

domingo, 27 de julho de 2008

Índios gays são alvo de preconceito no AM


Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia.
"Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região.
Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família.
"Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje.
Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína.
"Isso [a homossexualidade] é uma coisa que meus avós falavam que não existia", afirmou.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Quem é Dercy Gonçaves?


Dercy Gonçalves, que está completando 102 anos em 100 (sua família, em Santa Maria Madalena, RJ, levou dois anos para registrá-la), é hoje a mulher mais lúcida do Brasil. No ano de seu nascimento, 1905, o presidente da República era Rodrigues Alves. Seguiram-se 24 presidentes, três golpes de Estado, duas longas ditaduras, um suicídio, uma vacância por morte e um impeachment. Mas Dercy continua firme.

Quando ela nasceu, Machado de Assis estava vivo e ativo. E Olavo Bilac, João do Rio e Lima Barreto. O samba ainda não existia, assim como a marchinha de Carnaval e o jazz. A televisão, nem em sonho, nem mesmo o rádio - o cinema, sim, mas Hollywood, não. E Mario Reis (1907), Carmen Miranda (1909) e Noel Rosa (1910) também ainda não eram nascidos. Pode crer.

Para não ir longe: Dercy nasceu um ano antes que Santos Dumont voasse em Paris com o 14-Bis. O austro-húngaro Franz Lehar levaria dois anos para compor A Viúva Alegre. Automóveis, gramofones e máquinas de escrever eram novidade e as mulheres ainda se espremiam em espartilhos. Tico-Tico, a revista, acabara de surgir - Eu Sei Tudo, Fon-Fon e Kósmos, ainda não.

Dercy nasceu muito antes da Primeira Guerra (1914-18), da Revolução Russa (1917) e da Gripe Espanhola (1918). Aliás, quando tudo isso aconteceu, ela já tinha idade para ler a respeito nos jornais. E, mais que adulta, foi contemporânea do massacre dos 18 do Forte de Copacabana (1922), da morte de Rodolfo Valentino (1926), do surgimento do cinema falado (1927), da inauguração do Cristo no Corcovado (1931). E tome polca.

Dercy viu tudo e continua entre nós, mais sábia do que muitos. Não espera ou pede nada, e não acredita em ninguém, só nela. E, se a chatearem, ela manda para aquele lugar.

Crônica "Sábia Dercy" do livro "Ungáua!" de Ruy Castro, editora publifolha.

sábado, 12 de julho de 2008

Grace Jones - Corporate Cannibal

Grace Jones está de volta. O novo album 'Hurricane', tem participações da dupla Sly Dumbar e Robbie Shakespeare, respectivamente baterista e baixista das fabulosas sessões no 'Compass Point Studio' na jamaica, na década de 80 e que renderam os excelentes discos, 'Warm leatherette, Nightclubling e Living my life. O novo Trabalho com lançamento previsto para 28 de outubro, tem participações do experimentalissimo Brian Eno e de Tricky. Ao que tudo indica Grace Jones agora mergulha de vez da sonoridade do Trip Hop. O vídeo acima, dirigido por Nick Hooker é do single lançado essa semana no reino unido, um clima entre soturno, meio assustador e sci-fi, e mostra Grace Jones aos 60 em plena forma, mostrando que o pop ainda pode ser bom.

Sylvester - Someone Like You 1986

Esse lp eu tenho, a faixa titulo "Mutual atraction", era hit obrigatorio na LOFT e quem tocava era o dj alê honey. Há 200 anos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Dica de férias


“Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!”,seu grito de Guerra ainda ecoa nas festas brasileiras de todas as gerações e classes sociais onde sua música se tornou sinônimo e alegria e romance. Livre e indomável, amoroso e debochado, popular e sofisticado, Tim Maia se consagrou como um dos artistas mais talentosos, queridos e respeitados da música brasileira, um caso raro de culto de massa. Admirado por intelectuais e analfabetos, venerado por cantores e compositores, Tim criou um estilo único, baseado na fusão de ritmos, no humor e na paixão pelos excessos, e o viveu em alto e bom som. Sua tragetória vertiginosa desafia a imaginação de qualquer ficcionista e faz dele um dos personagens mais ricos, divertidos e originais do Brasil moderno. A partir de uma pesquisa assombrosa e de uma intensa convivência com Tim Maia, o jornalista e produtor musical Nelson Motta conta, no ritmo irresistível do rei do samba-soul, a sua historia de som, fúria e gargalhadas. Se joga, que tem na oferta do Extra!!!!!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Dica de Férias

DVD Vamp - A noite dos vampiros com Grace Jones

Três amigos vão atrás de garotas para dar uma festa e por um estranho acontecimento vão parar à porta de uma boate chamada ‘After Dark” situada num bairro bem barra pesada. Ao entrarem no bar assistem à varias dançarinas, até que vêem a principal atração, Katrina ( Grace Jones). Após o número, um dos rapazes vai aos bastidores para vê-la e desaparece misteriosamente. Aos poucos descobrem que o lugar é um chamariz habitado por um bando de vampiros liderado por Katrina. Foi filmado na década de noventa na época em Grace Jones lançou o disco ‘Inside story”. Tem na americanas por 9.90. Se joga!!!

Ele Voltou!



Foi ontem, sexta-feira dia 4, a cabine para a imprensa de “Encarnação do Demônio”, o último filme da trilogia de Zé do Caixão - que começou com “À Meia-Noite Levarei sua Alma” (1964) e “Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver” (1967). O ex-coveiro que foi preso há 40 anos por uma série de assassinatos é libertado da cadeia, e volta a procurar uma mulher perfeita com quem pretende gerar um filho imortal.

Os caras foram espertos. Não deixaram que a “superprodução” (Mojica nunca tinha visto tanta grana na vida) e os bons efeitos especiais (para uma produção nacional) tentassem disfarçar nada da canastrice essencial do personagem, do roteiro, do ator, do conceito todo. Ou seja: ainda que mais “rico” e nem um pouco tosco tecnicamente, este continua sendo um filme de Zé do Caixão. E é por isso que dá pra gostar do filme. E bastante.

O elenco de apoio é sensacional: tem os veterandos-lendários Zé Celso Martinez Corrêa, Helena Ignez e o sempre talentoso Milhen Cortaz - propositalmente tão canatrão quanto o protagonista. E, é claro, a última aparição de Jece Valadão no cinema (o ator faleceu logo em seguida).

Os mais atentos ainda podem achar o estilista Alexandre Herchcovitch (que também assina o figurino de Zé do Caixão) e seu inseparável Johnny Luxo fazendo ponta como dois travestis de rua.

Eu sou super fã do Zé do Caixão, e assisti os dois primeiros filmes da trilogia no canal brasil. E vou logo avisando que se você é daqueles que é cheio de frescura pra esses tipos de filme, tipo aquelas fobias com baratas, aranhas, etc...Com certeza você vai ver muito disso. E andando na cara da mulherada, que é bem judiada nos filmes dele. As coitadas passam de tudo. Desde serem enterradas vivas em caixões horrendos cheios de aranhas e baratas, até serem obrigadas a casarem com o demônio, no caso, o proprio Zé do Caixão. Vale ainda dizer que Zé do Caixão é cultuado pelos mais aclamados jovens diretores da atualidade em hollywood, entre eles Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

Zé do Caixão apresenta um talkshow no canal brasil todas às sextas às 0:00, sempre com um convidado interessante, entre muitas curiosidades, ele ainda faz o convidado indicar alguem para se rogar uma praga. É bem engraçado.

fonte Estadão.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Dica de férias


Pra você que já está de férias e não tem tv a cabo, se joga no SBESTEIRA, que estreou nessa semana o seriado, UGLY BETTY. Essa Betty é diferente daquela que passava na redeTV, é uma versão americana com um roteiro e elenco anos luz melhores, e a Betty em si, interpretada pela premiada atriz America Ferrera, é muito mais fofa, espirituosa, e nem é feia.

Com uma protagonista latina, "Ugly Betty" (America Ferrera é descendente de hondurenhos)já ganhou 32 prêmios no país, inclusive Emmys e Globos de Ouro. Passaram pela série, que tem terceira temporada confirmada, estrelas como a atriz Salma Hayek, a estilista Vera Wang e a cantora Victoria Beckham.

"Ugly Betty", que vai ao ar logo após "Pantanal", será exibida semanalmente, sempre às quartas-feiras. Na ultima quarta, devido à exibição do futebol na Globo, a novela entrou mais cedo (21h40 às 22h26). A emissora de Silvio Santos condiciona o horário de suas atrações noturnas à programação da Globo, a fim de "fisgar" telespectadores na hora dos intervalos. Vai vendo como é. Só espero que Tio Silvio não enlouqueça como sempre faz e de uma hora pra outra desista de exibir o seriado, como já fez tantas vezes com tantos programas. O SBESTEIRA é uma verdadeira bagunça. Mas mesmo assim se joga, mona!!! Que eu recomendo. Eu sou fino e acompanho pela tv a cabo que já está exibindo a quarta temporada. E tá ooooooootema!! Adoooooooro!!!!!!

quarta-feira, 2 de julho de 2008